Queue in Santos, state of São Paulo. Photo by Flickr user Luana Garrido [2] used with permission.
Over 128 million Brazilians are today choosing 5,563 mayors for cities and towns, and 52,137 city councilors. Despite the huge numbers, the electronic voting system adopted in the country means that the first results [3] will be available as soon as the polls close, at 5 pm local time, and by tomorrow some cities will already know their elected representatives. If there’s not a 50% plus one vote winning margin in today’s voting for 79 cities with over 200,000 electors, run-off elections are scheduled for October 26.
Nice Pinheiro [4] [pt] has just come back from the polls and said that everything is going smoothly in the small city where she lives in the state of Rio de Janeiro:
Acabei de chegar. Fui votar. Adoro votar. Faço questão de exercer minha cidadania. E lembro de todos os candidatos em quem votei. Não voto por votar. Nunca. Não anulo meu voto e muito menos voto em branco. É meu direito, e faço questão de preservá-lo e exercê-lo.
Campaign remains in Santos, state of São Paulo. Photo by Flickr user Luana Garrido [2] used with permission.
Voting in Brazil is compulsory and every literate Brazilian whose age is over 18 years and less than 70 years is obliged to vote (except those who live in the Federal District and territory of Fernando de Noronha where there are no local elections). Not everyone likes the fact that voting is an obligation, like Cleber Rosa [5] [pt]:
Chegou o dia em que somos obrigados a sair de casa, enfrentar uma fila e escolher entre candidatos que temos CERTEZA que não vão fazer nada para a melhoria de nossa cidade, estado ou país.
Alguns chamam isso de “exercer cidadania”, eu chamo de “nos obrigar a escolher entre o ruím e o pior”.
Some call it to “exercise citizenship,” I call it to “oblige us to choose between the bad or the worse.”
Patricia Marques [6] [pt] agrees that voting should be a right, not an obligation:
Sei que ainda verei a mudança do voto obrigatório para o voto facultativo e nesse dia talvez irei sair de casa para votar com muito mais felicidade, me sentindo detentora de reais direitos políticos, me sentindo muito mais cidadã.
Lola Aronovich [7] [pt] writes about all the good memories that elections bring her and wishes everyone a happy voting day:
Portanto, pra mim, há tanta emoção, tantas lembranças, tanta esperança, por trás de cada voto, que fica difícil entender quem não gosta de votar, quem sente saudades da ditadura, quem acha que um votinho não faz diferença. Eu sou apaixonada por eleições. Se meu conselho vale alguma coisa, vá à urna com orgulho e consciência e escolha quem você quer que te represente na câmara dos vereadores e quem você quer que governe a sua cidade. Que é sua, é nossa, vale lembrar. É nosso país, nosso planeta, e o único que temos. Bom voto!
Upon the close of voting, at 5 pm today, Idelber Avelar [8] [pt] will be covering the elections on his blog and invites everyone to participate:
Este post será atualizado várias vezes no dia de hoje, provavelmente a partir do final da tarde, com links, números e comentários sobre as eleições municipais brasileiras. São 5.563 municipios elegendo prefeitos e vereadores. No G-79, ou seja, as 26 capitais e outras 53 cidades com mais de 200.000 eleitores, pode haver segundo turno. Chegando das urnas, deixe aí o seu depoimento.
20 years of the Brazilian Constitution
The special day coincides with the 20th anniversary of the current Brazilian Constitution [9], known as the Citizen Constitution, the one which guaranteed human rights and restricted the state's ability to limit freedom – a reaction to the period of military dictatorship [10]. Renata Pimenta [11] [pt] reminds us that it is exactly because of this Constitution that Brazilians are able to go to the polls today:
A “Constituição Cidadã” foi responsável por devolver aos cidadãos seus direitos individuais, cassados pela Ditadura Militar (1964-1985). Graças ao novo documento, o povo brasileiro pôde votar para presidente em 1989, já que a Carta restabeleceu o voto direto nas eleições presidenciais. A Constituição anterior, de 1967, estabelecia plenos poderes para o governo militar.
The images above are from a commemorative selection of photos from Agência Brasil [12], used under a Creative Commons License.