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Mozambique: 2038?

Categories: Sub-Saharan Africa, Mozambique, Citizen Media, Development, Economics & Business, Environment, Governance, Ideas, International Relations, Language

What will Mozambique be like in 30 years? Sociologist Carlos Serra [1] [pt] provides nine “Byzantine” scenarios and invites his readers to amend them as they see fit:

1. A língua portuguesa será residual, penumbrada pela língua inglesa, tornada esta língua veicular por excelência nos meios urbanos. A língua portuguesa será especialmente uma língua douta, falada em círculos alfarrábicos, amparada por mestiçagens linguísticas docemente malandras em zona savaneira.
2. Os minérios serão geridos por Chineses, Russos, Brasileiros e eventualmente Indianos. O vale do Zambeze será sino-brasileiro em sua carvoação.
3. Se calhar já haverá petróleo, com Americanos e Canadianos na exploração.
4. As florestas, se ainda restarem, serão chinesas.
5. A terra será dos bio-combustíveis, gerida por ecléticas parcerias empresariais, abraçada pela pequena agricultura itinerante e desesperada, cumprimentada por celeiros especiais e bem protegidos de cereais para exportação (China e Índia).
6. O comércio, por grosso e a retalho, será sino-indiano, quinquilheiro.
7. A costa turística será europeia, com euro-americanos safarizados e chorando agarrados à memória de uma Europa moribunda e de uma América desimperializada.
8. Celulares serão fabricadas na terra, com exterior Nokia e alma chinesa; os carros serão sino-coreanos, com layout americano.
9. O mais imponente dos nossos ministérios, um super-ministério, será o dos Negócios Estrangeiros (veja-se a sua grandiosidade actual ali na baixa de Maputo, imagine-se o que será no futuro).

1. The Portuguese language will be residual, shaded by the English, made the par excellence language in urban areas. Portuguese will be particularly a scholarly language, spoken in cult circles, supported by sweetly mixed rascal-languages in the Savannah areas.
2. The ore will be managed by Chinese, Russians, Brazilians and eventually Indians. The Zambezi valley will have Sino-Brazilian mining.
3. If we stand a chance, there will be oil, with Americans and Canadians exploiting it.
4. The forests, if they remain, will belong to China.
5. It will be a land of bio-fuels, managed by eclectic business partnerships, embraced by the small itinerant, desperate agriculture, complimented with special and well protected barns for cereals for exportation (to China and India).
6. The trade, both wholesale and retail, will be Sino-Indian, bauble-like.
7. The touristic coast will belong to Europe, with safari suited Euro-Americans crying and clinging to the memory of a moribund Europe and a dis-Imperialistic America.
8. Cell phones will be manufactured in loco, with Nokia covers and Chinese souls, the cars will be Sino-Korean, with American layouts.
9. The most impressive of our ministries, a super-ministry, will be that of Foreign Business Affairs (see their current greatness here in downtown Maputo for a picture of what it will be like in the future).