While still facing a highly blogged crisis in its air traffic management, and not yet recovered from the crash of a Boeing-737 over the Amazon ten months ago, Brazil was shaken last week by yet another airplane disaster. On Tuesday, an Airbus-320 with 186 aboard slid off the runway at Congonhas city-airport in São Paulo, and ran across a busy highway during the evening rush hour to crash into a building and a gas station. The fire glow in the skyline shocked the 11 million people city.
As expected the blogosphere reacted promptly and strongly, closely following the media. Amidst the politically contaminated ‘blame-game’ that soon started, we could still find some sources dealing with real issues. The selected mosaic is composed by a meaningful report from a colleague of the deceased pilot talking about the experience of landing an Airbus in Congonhas these days; remarks from a specialist about ANAC's (National Civil Aviation Agency) current managers’ lack of experience; and Luis Nassif's recurrent comment about local media's crazy drive to politicize the coverage of every major national event.
Achei no fórum aonde participo que alguém pegou do Forum FSIM-BR
è chocante…mas é a realidade. Quem wescreve abaixo é um comandante de Airbus A320 da TAM:
Eu gostaria muito, na verdade eu daria tudo para ter no meu jump seat os (ir)responsáveis por esta crise que se arrasta há meses. Queria que eles vissem o anti-skid trabalhando, a aeronave escorregando para a lateral da pista. Queria que eles vissem as luzes da cabeceira oposta chegando rapidamente, e nós lá, sem poder fazer nada. Queria que eles sentissem a tremedeira que eu e meu copiloto sentimos quando livramos a pista lá na taxiway “E” (a última).
Comandante de A320 da TAM explicando – Aviação vs. Imprensa
Comandante de A320 da TAM explicando – Aviação vs. Imprensa
Como já disse anteriormente , trabalhando durante muitos anos em companhias aéreas, muitos deles em cargos de contato direto com as diretorias das empresas e órgãos de administração (DAC, iNFRAERO,…) sei da complexidade do sistema. Sempre houve lobby das empresas aéreas, todas elas sempre tiveram em seus quadros de diretoria ou vice-presidência brigadeiros, coronéis e outras figuras importantes, mas do outro lado havia profissionais experientes, profundos conhecedores de todo o sistema… Cheguei a criticar os dirigentes da ANAC neste mesmo Blog porque, mesmo atuando durante muitos anos nesta área, nunca ouvira falar deles ou de fatos relevantes a eles relacionados a administração de qualquer segmento desta atividade de transporte.
Antonio Carlos comenta em ‘O Problema não é Marco Aurélio‘ – Luis Nassif Online
Antonio Carlos comenta em ‘O Problema não é Marco Aurélio‘ – Luis Nassif Online
A radicalização política está assumindo proporções assustadoras. Está se tornando um fenômeno amplo e que, a qualquer momento, pode fugir ao controle do bom senso… Tem-se um jogo, hoje em dia, em que se condena Lula por seus erros e por erros de terceiros; na outra ponta, se ataca José Serra meramente por ter divulgado o número de mortos. Acenam-se com cadáveres do Metrô contra os cadáveres da TAM. E toda essa luta para quê? Não estão em jogo projetos de país, modelos alternativos de desenvolvimento, princípios políticos e ideológicos. É um pega-pra-capar que tem a mesma falta de lógica dos efeitos-manada.
Radicalização Irresponsável – Luis Nassif Online
Radicalização Irresponsável – Luis Nassif Online
While the blogs were following the media, the media was trying to follow the blogs. In what seemed to be an attempt to deal with the audience as content generator, big portals like UOL encouraged ‘citizen participation’ by asking its readers/users for pictures from the disaster. The outcome was not good.
Vasculhe os blogs de jornalismo e verá a gafe cometida pelo UOL. Publicaram uma foto que era uma farsa e, adivinhem quem é o autor da imagem? Um leitor. Sim, é o tal do jornalismo colaborativo. É o que mostra a falta de noção e tato dos grandes veículos em lidar com essa nova forma de comunicação. Aliás, foi uma festa de “mande sua foto” pra lá e pra cá nos portais que dava até vergonha. Só faltava ter uma mensagem: “se você tiver fotos dos corpos carbonizados, envie que publicamos na home, estamos desesperados por uma dessas”.
O acidente da TAM e o jornalismo colaborativo – Pérolas das AI
O acidente da TAM e o jornalismo colaborativo – Pérolas das AI
Pois é, e no próprio discurso do erramos eles assumem como trabalham na reação e não na apuração, um dos princípios básicos do jornalismo. O fato também levanta aquela discussão de que o jornalista, apesar de trabalhar num ambiente digital, pouco conhece de imagem, vídeo e áudio, restringindo seu know how ao texto, apenas um dos elementos da multimídia, deixando os outros itens para os “especialistas”, já que isso “não é coisa para jornalista”. Um jornalista realmente digital identificaria ou ao menos suspeitaria da montagem feita. Contudo, foi preciso a entidade “os usuários”, aquela que a Marion Strecker, diretora de conteúdo do UOL, tanto criticou no Media On, para em 28 minutos identificar o erro que os jornalistas dela não identificaram e nem ao menos suspeitaram em praticamente 1 hora.
André de Abreu comenta em ‘UOL erra e assume: foto de acidente da TAM era montagem‘ – Intermezzo
André de Abreu comenta em ‘UOL erra e assume: foto de acidente da TAM era montagem‘ – Intermezzo
Se a visão do UOL é de que o conteúdo colaborativo (ou gerado pelo usuário) nada mais é que um grande SHOW DE CALOUROS (nas palavras da diretora de conteúdo, Márion Strecker), é lógico que os caras não estão preparados para lidar com esse tipo de edição. Fico pasma como muita gente ainda acha que jornalismo colaborativo é “Joãozinho, vem comer”, viu? Trabalhar com jornalismo colaborativo é MUITO MAIS DIFÍCIL do que lidar com as práticas do jornalismo tradicional. Quando a mídia brasileira se der conta disso, talvez comece a fazer jornalismo colaborativo com o mínimo de decência.
Ana Brambilla comenta em ‘UOL erra e assume: foto de acidente da TAM era montagem‘ – Intermezzo
Ana Brambilla comenta em ‘UOL erra e assume: foto de acidente da TAM era montagem‘ – Intermezzo
With so many bloggers following the issue of the aerial crisis in Brazil, it's no surprise that we end up with a campaign. This time it is an attempt to deactivate the Congonhas city-airport in São Paulo, and it is gathering some support in the blogosphere. It will be good to follow the results of such campaign and see how many travelers, in the name of safety, are able to give up the comfort of reaching the airport in less than 30 minutes. As campaigners know well, the time is right to explore the possibilities of such a move.
Muita gente a favor, mas como não podia deixar de ser, alguns contra. Se você é a favor, divulgue. Se é contra, vale lembrar que essa campanha tem três objetivos: 1. Desmotivar o público a voar por Congonhas até que estejam claramente definidos os riscos que o aeroporto apresenta… 2. Incentivar as autoridades a pensar numa alternativa para Congonhas. 3. Evidentemente que o chamado “Apagão Aéreo” é muito mais grave do que Congonhas. Mas Congonhas representa um risco iminente e está ao nosso alcance mudar. Quantas vezes você ouviu dizer que “os argentinos fazem panelaços e a gente não?”. Pois bem, está na hora de batermos essa panela.
CGH Não. Porque participar? – Update or Die
CGH Não. Porque participar? – Update or Die
Segundo os autores, não importa se foi falha técnica ou erro humano, Congonhas se tornou inviável, pois não existe área de escape e os aviões estão cada vez maiores, o que fará com que logo mais tragédias ocorram. “Ou se fecha Congonhas, ou se executa um gigantesco projeto de reurbanizaçao na regiao criando áreas de escape razoáveis” – revindicam os autores.
Congonhas Não – Ah! Conta Outra!
Congonhas Não – Ah! Conta Outra!
4 comments
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“A eterna briga pela audiência e pelos clicks… tem coiss que não mudam num país capitalista. Ou, se mudam, não é muito.”
“It is an endless fight for audience and clicks… there are things that never change in a capitalist country. Or, if they ever do, it is not that much.”