More than 125 million Brazilians went to the polls Sunday to vote for president and to select governors for all 26 states and the Federal District, as well as all 513 Federal Deputies of the lower house and 27 of Brazil's 81 Senate seats. By the end of the day, in a breathtaking counting process that held the nation in suspense waiting for the results, President Luiz Inacio ‘Lula’ da Silva missed a first round victory falling 1.4 percentage points short of the 50 per cent he needed to avoid a runoff on October 29. The numbers are the main facts, but the bloggers diverse narratives and interpretations of the results are just the start of a debate that promises to get hot.
“Houve uma surra de Lula no Norte e Nordeste, e uma surra de Alckmin no Sul e Centro-Oeste, enquanto a região Sudeste está dividida”, afirmou. Isso aconteceu, segundo Amorim, porque as regiões Sul e Centro-Oeste, em que o agronegócio tem um peso importante, “estão em recessão”. As economias do Norte e do Nordeste cresceram acima da média nacional, impulsionadas pelos programa sociais do governo e pela redução no preço dos alimentos possibilitada pelo dólar baixo. Já o Sudeste vive uma situação mista, com atividades que estão sendo beneficiadas e outras que estão sendo prejudicadas pela atual política econômica.
Divisão de voto ‘refletiu economia regional’ – Actualidade – OrangEye.com
Divisão de voto ‘refletiu economia regional’ – Actualidade – OrangEye.com
Após uma legislatura marcada por escândalos sem precedentes como o do mensalão e o da máfia das sanguessugas, a população mandou de volta para casa quase a metade dos atuais deputados. Dos 513 deputados, 48,7% não voltarão ao Congresso no próximo ano.
Renovação na Câmara – Blog do Noblat
Renovação na Câmara – Blog do Noblat
Se o PFL é o grande vitorioso no Senado, com a eleição de 6 representantes, o PMDB é o grande derrotado. O primeiro partido passa a ter a maior bancada, com 18 membros. Será seguido pelo PSDB, com 16. O PMDB ficará reduzido a 14 senadores. Na hipótese de reeleição de Lula, a Casa lhe será bastante inóspita. Juntas, as duas legendas da oposição têm 41,97% do total… Com os 4 do PDT e 1 do PPS, atinge-se a maioria (50,6%). Se Alckmin for eleito, a tarefa na Casa se torna mais simples. O tucano não teria trabalho em atrair ainda 3 do PTB e Francisco Donelles, do PP-RJ. Assim, um Senado que daria trabalho a Lula seria simpático a Alckmin.
Quem dará as cartas no Senado – Blog do Reinaldo Azevedo
Quem dará as cartas no Senado – Blog do Reinaldo Azevedo
Desde 1990, quando as eleições estaduais no Brasil passaram a ter a possibilidade de 2º turno, já houve 17 “viradas” quando o segundo colocado acaba se tornando o primeiro e acaba vencendo a disputa. Hoje, esse é o sonho dos tucanos e o pesadelo dos petistas… Da 17 “viradas” entre 1º e 2º turnos em eleições estaduais, só 7 ocorreram quando diferença entre os dois candidatos no 1º turno foi superior a 7 pontos (a distância agora entre Lula e Alckmin). Nos outros 10 casos (a maioria), os dois candidatos já foram para a disputa final muito próximos. O que isso quer dizer? Quer dizer que estatisticamente o caso Lula X Alckmin não está dentro dos padrões da maioria das “viradas” entre 1º e 2º turnos –embora já tenham sido registrados casos semelhantes em que esse tipo de reviravolta aconteceu.
O padrão das viradas no 2º turno depende de como cada candidato entra na disputa – Blog do Fernando Rodrigues
O padrão das viradas no 2º turno depende de como cada candidato entra na disputa – Blog do Fernando Rodrigues
A existência do segundo turno é uma derrota para Lula e uma vitória para Alckmin. Mas o PT, ao mesmo tempo, elegeu a maior bancada da Câmara Federal. O povo não vetou o PT. Além disso, nas eleições para governos estaduais, o partido ganhou no primeiro turno na Bahia, foi para o segundo no Rio Grande do Sul, causando surpresa em todos – até nos mais esperançosos militantes. E se cumpriram todas as expectativas onde era favorito (como em Sergipe, p.ex.).
Qual foi o recado das urnas? – Imprensa Marrom
Qual foi o recado das urnas? – Imprensa Marrom
The first event in the run-off campaign was the appearance of both presidential candidates in press conferences. The general perception is that Lula is now lessened by the 1st round's surprising result, and that Alckmin seems more ready for the confrontation believing himself capable of keeping the trend growing. The many possible messages derived from tallying the election numbers are bouncing through the blogosphere, and the debate is just starting.
Lula e Alckmin deram entrevistas na tarde desta segunda. Foi a primeira manifestação formal de ambos depois da proclamação do resultado das eleições de domingo. As diferenças foram pontuadas nas respostas que os dois deram às perguntas relacionadas ao dossiêgate. “a sociedade brasileira está esperando as respostas”, disse Alckmin. “De quem é o dinheiro [R$ 1,7 milhão]? Quem é o dono das contas [bancárias]? de quem é dólar? Como entrou no país? O povo brasileiro quer respostas, que ainda não foram dadas”. São respostas que Lula ainda não tem. Em privado, o presidente rumina a suspeita de que os petistas “aloprados” que tentaram comprar um dossiê contra políticos tucanos caíram numa armadilha montada pelo próprio PSDB. Na entrevista, suas suspeitas foram insinuadas: “Fico pedindo a Deus que não me aconteça nada até desvendar esse mistério. Não é apenas a questão de dinheiro ou de onde vem o dinheiro. Quero saber quem arquitetou essa obra de engenharia para atirar no próprio pé. Peço a Deus para viver até o dia que possa dizer: foi tal pessoa que articulou”.
Começa o jogo: Lula se defende – Alckmin ataca – Josias de Souza
Começa o jogo: Lula se defende – Alckmin ataca – Josias de Souza
Sob o impacto da notícia de que haverá segundo turno, Lula revelou o desejo de alterar os rumos de sua campanha. Mostrou-se surpreso com o percentual de votos obtidos pelo tucano Geraldo Alckmin, acima dos 41%. Avalia que o adversário tornou-se uma ameaça concreta aos planos da reeleição. Numa primeira análise dos resultados, o presidente atribuiu o segundo turno à exploração que os adversários fizeram do dossiêgate e à sua ausência no último debate dos presidenciáveis, promovidos pela Rede Globo na última quinta-feira. Para Lula, suas chances dependerão das respostas que for capaz de dar às dúvidas que giram em torno daquilo que o ministro Tarso Genro (Relações Institucionais) chamou de “Operação Tabajara”: o envolvimento de petistas lotados no comitê reeleitoral na tentativa de adquirir por R$ 1,7 milhão um dossiê contra políticos tucanos. O presidente antecipou que, no segundo turno, vai comparecer a todos os debates televisivos.
Lula vê risco de derrota e quer redefinir campanha – Josias de Souza
Lula vê risco de derrota e quer redefinir campanha – Josias de Souza
Confirmando os movimentos da manhã, a Bovespa fechou em alta expressiva (1,67%) e foi uma espécie de comemoração da ida de Alckmin ao segundo turno. Operadores disseram que empresas privatizáveis ou já privatizadas tiveram valorização. Ou seja, o pessoal acha que, com o tucano, a privatização volta, sim, à agenda – e privatização é ótimo negócio para as Bolsas.Sabe-se que o mercado trabalha por antecipação. Mas parece que neste caso estão exagerando. De todo modo, anote aí: em 2002, parte significativa das elites e dos meios econômicos foi com Lula, encantada com a proposta de ajudar os pobres, atacar a desigualdade. Hoje, essa parte está claramente decepcionada. A maioria esmagadora das elites econômocas, dos operadores, dos investidores, empresários de variado porte e executivos – vai todo mundo com Alckmin.
02/10/2006 – Carlos Alberto Sardenberg
02/10/2006 – Carlos Alberto Sardenberg
O dilema não está em reeleger Lula ou eleger Geraldo Alckmin: é escolher entre a economia da solidariedade e a supremacia do mercado. Enfim, conforme os norte-americanos Greg Davidson e Paul Davidson (na abertura de seu livro Economics for a civilized society, W.W. Norton & Company, Inc., New York, 1988), a diferença entre o amor e a prostituição é simples: o amor não tem valor de mercado.
A Lula o que é de Lula – Tita Ferreira
A Lula o que é de Lula – Tita Ferreira
With 4 weeks more of campaigning ahead, Brazilians will have more opportunity to dive deeper into the debate. But it will also be another month of political garbage and sensory overload.
Campaigning in Brazil can be painful. The television assaults that we are used to seeing in the United States probably aren't as common, but overall, it's complete sensory overload. You have people trying to hand you little pieces of paper saying to vote for this party or that party for deputy, governor, president, etc. That would be fine if the papers told you the candidates’ positions, but they don't. They just say, “press number XXXX” (here, voting is electronic, and remarkably simple). As a result, you get poor people hired by elitist parties handing out leaflets that are immediately thrown on the ground because nobody wants them, being fed up with all the political garbage, and the urban pollution skyrockets in the weeks before the election.
Brazilian Elections, Round One – AlterDestiny
As the digital and electronic age mix with the passions of politics it seems that some things will never change. Yes there is garbage in the airwaves and on the ground and in the backrooms, but there is also the powerful desire of the Brazilian people to achieve a political house cleaning that will be a benefit to all.
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